Liberdade para ser livre

Quando jovens, acreditamos ter o direito de brigar por conceitos sem a vivência experimental. Só aprenderemos mais tarde que a teoria nem sempre é aplicável à realidade. Pensávamos que ser livre era poder fazer o que o corpo desejasse, além de receber as chaves de casa e guiar automóvel em qualquer direção. Estes caminhos, muitas vezes, não nos ensinaram nada que servisse para o trabalho e a carreira que escolhemos sem conhecer. Sucederam-se escolhas como a família, sendo esta uma liberdade assumida, mas não concebida.

Para não ter que enfrentar a complexidade da vida, por achar   injusto ter que viver o que não se deseja, nos enclausuramos na torre de marfim. Perda de destino, aumento de necessidades, carência afetiva, amadurecimento a fórceps iniciam a corrosão de um sentimento aprisionante, nos encontramos acorrentados à vida, convictos de que a liberdade não passa de uma fantasia assim como a decantada felicidade.

Na juventude, olhávamos com certo desprezo para a realidade externa, o espírito entulhado de dúvidas, sonhando que, caso alcançássemos a liberdade, descongelaríamos e, derretidos, viveríamos num aquário translucido cheio de luz com outros peixes, também em liberdade para nadar para qualquer direção.

Incoerência

Reproduzo o artigo de JR GUZZO publicado na Gazeta do Povo no dia 17/2/2020.

O reproduzo por não saber expressar minha reflexão com tanta propriedade e clareza, mas texto que fala por mim e faz refletir.

Não escrevo sobre politica mas acredito em informação boa (mesmo se as vezes não concordo). Sou “ligada” nos acontecimentos em curso no Brasil e no Mundo. Gosto de criar possíveis tendencias!

Publico o texto Incoerência de JR GUZZO como parte de um apelo: não é mais “aguentável” ler e ouvir tanta aversão escatológica sobre o que se passa, presentemente, no nosso Pais!

A polarização acerbada, palavrões dirigidos aos políticos sobre fake e ou verdadeiras noticias.

Se merecidos ou não, não me compete julgar porque não consigo enxergar

Resta um

No século passado havia um jogo com o nome Resta Um. Era uma caixa de baquelite cor creme com vários furos. Em cada furo uma peça vermelha para encaixar. Jogava-se a dois. Quem primeiro “comia” a última peça do tabuleiro, ganhava o jogo. É assim que me sinto quase todo dia quando tenho que levantar…

O Sétimo Dia

Hoje é domingo, dia de ler o jornal não em voo de pássaro, mas a passo de ganso. Nos dias da semana lemos as manchetes e, se necessário, comentamos, superficialmente, o tema da semana. Em geral, a notícia vai perdendo interesse; a análise do fato vai encurtando, o espaço ocupado diminuindo até desaparecer não só…

Censura

Tenho escrito sobre censura no FACE por ter tido algumas rejeições das fotos incluídas nas campanhas.

Na cronica, Tamanho Não é Documento, escolhi uma foto colorida para ilustrar o texto.  A foto foi censurada. Desafiei o Face e mantive a foto, mas a publiquei em branco e preto. Foi aceita. O Face decidiu que a foto colorida “continha excesso de pele”!

Publico as duas fotos neste espaço para sua avaliação. Estamos sendo censurados? Pré-conceito em relação à pele: será por ser branca e ou não ter correspondente inserção de um afro descendente negro?

Cartas do Leitor

Sofro de uma paranoia, confesso: meus olhos se fixam em notas de rodapé e nas cartas dos leitores quando leio os jornais. Estes espaços nada contêm de “importantíssimo” comparados às notícias do dia e aos editoriais longos e pedantes. As informações, aparentemente sem importância, são pílulas de notícias com começo, meio e fim.  De forma…

Complô

Acredito piamente haver um complô para emburrecer a humanidade.  Tal plano encontra-se escondido em algum lugar, talvez em Marte onde o colega de Zuckerberg planeja aterrizar. Hoje são sócios no objetivo de nos emburrecer, amanhã encontrarão maneiras diferentes de enlouquecer a humanidade para ganhar mais dinheiro com  seus experimentos.

Lembremos da série 007 contra Goldfinger , seu inimigo de mão mecânica,  tapa olho satânico , vestido elegantemente com uma roupa prateada disposto a roubar o sol dos terráqueos e assim, dominando a energia  do mundo, ter o poder nas mãos.

Esta é a sensação e antipatia que tenho quando penso na nossa absurda dependência das sempre renovadas maquinetas e plataformas de comunicação. 007 venceria trazendo de volta a nossa energia, nosso motor criativo independente?

Não creio! 

Tamanho não é documento

Juro que vi!

Seis homens nus, em pelo, frente e verso, cuja única indicação de gênero eram seus pênis, as idades entre 20 e 28 anos, brancos.  Postados, eretos, em frente a painéis de cor verde, vermelho, amarelo, nada a protegê-los em vista da ausência de um vidro. (Falta uma cor que esqueci, atenta a outros detalhes).