Acredito piamente haver um complô para emburrecer a humanidade. Tal plano encontra-se escondido em algum lugar, talvez em Marte onde o colega de Zuckerberg planeja aterrizar. Hoje são sócios no objetivo de nos emburrecer, amanhã encontrarão maneiras diferentes de enlouquecer a humanidade para ganhar mais dinheiro com seus experimentos.
Lembremos da série 007 contra Goldfinger , seu inimigo de mão mecânica, tapa olho satânico , vestido elegantemente com uma roupa prateada disposto a roubar o sol dos terráqueos e assim, dominando a energia do mundo, ter o poder nas mãos.
Esta é a sensação e antipatia que tenho quando penso na nossa absurda dependência das sempre renovadas maquinetas e plataformas de comunicação. 007 venceria trazendo de volta a nossa energia, nosso motor criativo independente?
Não creio!
Nós deixamos a Web adentrar no nosso circuito sanguíneo para chegar ao coração e cérebro, empobrecendo pensamento e raciocínio além de mimetizar o Amor via internet. Afetou pensadores e filósofos, a arte, a criação. Rebaixou ainda mais o grande contingente de ignorantes, tornando-os, minuto após minuto, um bando de lobotomizados, indiferentes a qualquer argumento ou sentimento crítico. Excedo-me pessimistamente? Então explico…
Tentei postar no meu site ilustrações que não foram aceitas pelo face, ou seja, sofreram censura prévia. A mensagem sobre o fato não informa o porquê. Entendi que algum algoritmo politicamente correto “achou-as” complexas demais para seu limitado cérebro compreender a sutileza da ilustração que acompanhava o texto postado.
O conteúdo das postagens era insuspeito. Nem uma palavra ou alusão que pudesse ofender a uma mosca. Não refletia opiniões tendenciosas à nenhuma categoria de raça, gênero, contra ou a favor de qualquer ismo. não continha palavrão. Não faço apologia à violência ou ao estupro de bebês, ou matança em série de humanos por conta de suas crenças religiosas. Não menciono golfinhos em extinção, apenas reclamo do lixo jogado no mar por pessoas sem educação. Insurjo-me, sim, contra a pobreza de muitos e a inconsciente riqueza de poucos, mas este ponto, creio, que o algoritmo politicamente correto há de compartilhar comigo!
Quando escolho uma imagem penso que ela poderá induzir o leitor à necessidade de ligar a imagem ao texto. Portanto, o conjunto – imagem, texto, pensamento – compõe uma compreensão, indagação, observação sobre determinado assunto em pauta.
Passei então a procurar ilustrações mais “simples” e diretas, fáceis de serem compreendidas ao primeiro clicar. A imagem é o primeiro olhar (faz sentido porque nenhum dos meus textos ainda foi censurado…) ao compor o texto. Ao tomar esta medida de precaução, deixei de receber rejeições do meu censor, o algoritmo politicamente correto. Passei a receber apenas mensagens de que o meu post estava sendo analisado e que aguardasse alguns dias a comunicação de que foi aprovado.
(Imagino um board de algoritmos sentados em volta de uma mesa discutindo se as ilustrações que acompanham meus textos são apropriadas ou não. Algo hilário, mas não impossível. Quando o dia chegar, estes “senhores, algoritmos politicamente corretos”, estarão usando um boné com o nome de Zuckerberg gravado na viseira).
Continuarei tentando postar imagens consideradas incorretas por quem quer que seja. Cérebro animado (humano) ou inanimado ( o algoritmo).