Somos um feixe de obsessões, queiramos ou não.
Não declinarei aqui sobre minha obsessão com o futuro acontecendo, o chatGPT, porque nada sei e pior, nada entendo de chatGPT, algoritmos ou de IA. Aliás, sequer sei se estas três identificações acima não querem dizer a mesma coisa. Estou atrás de uma pergunta que não sei formular!
Este é o meu nível de conhecimento sobre as principais matérias debatidas em todos os fóruns mundiais, preocupados em tecer um futuro para transformações tão drásticas que afetam tanto o corpo como a mente dos humanos. Mas… nos falta tempo para afirmar, com certeza, as consequências. Temos apenas os sintomas para serem dissecados. Procuro a pergunta originária: por que estamos insistindo em neutralizar a humanidade em nós!?
Este meu desconhecimento da IA – racionalmente decidido – me angustia com seus efeitos sobre nós: a cada dia, literalmente, mais perdidos, mais obcecados, mais doentes somáticos, confusos e atrapalhados e, sobretudo, definitiva e profundamente inseguros com o devir. Não sabemos nada e… não adianta ser um superlativo conhecedor de IA!
Por falta de respostas que possam apaziguar a nossa aflição, copio um pensamento de Frank Lloyd Wright:
“Acredito que na busca da resposta se encontra a pergunta”.
E qual é a pergunta que deveríamos nos fazer? Pessoalmente, na busca de uma resposta, por enquanto, não encontrei a pergunta.
Indagamos, através das teclas do computador, a resposta para “quem descobriu o Brasil”, e ele a dará, todavia, não creio, que o chatGPT, caso perguntado qual a pergunta que nós humanos deveríamos fazer em busca de uma resposta do porquê da nossa ignorância sobre o que está acontecendo, ele se autodestruiria, uma vez que teria que formular uma pergunta do porquê da sua inutilidade para a humanidade.
Estamos na escuridão, como o homem primata em sua caverna!
OBS: Recomendo um filme na Netflix: Noé, sim, ele mesmo, o da arca. Acredito que ali jaz uma resposta na própria pergunta. Não menosprezem a lenda ou a história que se diz comprobatória da existência da terra como a conhecemos. Pode lhes parecer um filme educativo para crianças, elementar, mas não é, em absoluto! Confiram se neste filme não pode residir a pergunta e a resposta, simultaneamente.