Leitura de jornais, filmes e documentários são algumas das minhas fontes diárias para escrever as crônicas do mês. Esses veículos intermedeiam as informações atuais e minhas reflexões recolhidas em livros ao longo do tempo. É no teor dos livros que encontro a sedimentação dos temas que me interessam e estes não variam muito.
No passado, a curiosidade era aplacada nos livros de História e sua cronologia no tempo. Daí passei a me instruir nas teorias humanas. Um tanto sobre filosofia e as demais matérias com a terminação em “ia”, como sociologia, psicologia, antropologia, etc. (O etcetera é importante, pois não me formei em nenhuma faculdade). Escrevo como autodidata e mesmo frustrada, aceitei a correnteza da vida me levando, talvez, por um caminho pré-determinado pelo destino.
Esta introdução é para contar ao leitor do meu site que, ultimamente, meu interesse recai sobre os inúmeros governos e as histórias em relação ao povo brasileiro – este um só – desde o descobrimento até os dias atuais.
Levei um susto fascinado com o pouco que sabia a respeito do nosso passado, e, sobretudo, para meu apaziguamento, passei a entender melhor como e porquê nos encontrávamos e, nos encontramos, tão profundamente desencontrados como Nação.
Os episódios mais significativos sobre nossa formação política, étnica e cultural levam-me a desejar escrever crônicas políticas baseadas nas notícias de hoje nos jornais. Informações, fake ou não, que me desarvoram e fazem emergir um ceticismo nato. É uma urgência que nasce todas as manhãs na hora do café.
Porém, algumas pessoas me desaconselharam: “por que buscar sarna para se coçar”?
No passado, o empresário dependia dos governos e da sua compreensão em planejar, administrar e construir uma infraestrutura para um País que deseja se definir como “player” = jogador, no cenário mundial.
Como militante do meio empresarial, argumentei sobre o óbvio, não tive, contudo, a coragem de criticar a leniência dos governos a respeito do tema. Por quê? Por medo de “buscar sarna para me coçar”, uma vez que a primeira tentativa pública criou prejuízo para a minha empresa. O assunto?
Corrupção na fronteira entre Brasil e Argentina. Hoje, sem nenhuma devoção criadora de esperança, nada tenho mais a perder. Creio que posso ir atrás de “ buscar sarna para me coçar”!
Tentarei!