Vó
– “Vó, cuidado, tem um degrau ali”!
– “Vó, deixa que eu carrego”!
– “Vó, eu te acordo quando for a hora”!
– “Vó, deixa que eu pego pra você”!
– “Vó, pega no meu braço”!
– “Vó, cuidado, tem um degrau ali”!
– “Vó, deixa que eu carrego”!
– “Vó, eu te acordo quando for a hora”!
– “Vó, deixa que eu pego pra você”!
– “Vó, pega no meu braço”!
Hoje é o dia do meu aniversário e reflito sobre o seguinte: receber os parabéns, os votos de felicidade, saúde, alegria e paz, é uma delícia! Nos faz sentir amados, lembrados, reforçam os laços afetivos.
Férias. Uma imagem de felicidade que vai se defasando à medida que entramos na faculdade. Fica gravada como tendo sido uma época feliz, depois que saímos da faculdade para enfrentar a vida!
Natal. Suscita igualmente a mesma fantasia. Supondo que o universitário já esteja casado e com filhos, as duas imagens se sobrepõem.
Férias. Com a proximidade das datas e o merecido descanso dos adultos, ela deixa de ser uma alucinação, uma miragem para, eventualmente, tornar-se realidade e nos fazer esquecer o “suplício” que foi o período natalino.
Natal. Tendo em vista o número de novos avós que surgem com os segundos e terceiros casamentos dos filhos, novas mães ou duas ou três madrastas, vários primos sem consanguinidade alguma, meio que obrigados a se darem bem, pais e mães tendo que cuidar para não ofender nenhum(a) ex esposa/marido ,afinal, “mãe/pai de meus filhos” , como dizem, quiçá, com renovado amor dedicado aos seus exes, inicia-se a negociação anual entre os casais separados. Os dois eventos chegam após transações Inter familiares sobre quem vai festejar o Natal, como e em casa de quem , assim como as férias, que filho vai passar as férias onde e com qual dos pais.
Não deveríamos nos distrair com as cinzas que uma vez já foram fogueira.
Ao abrir meu e-mail na primeira hora da manhã em busca de uma inspiração para inserir nesse espaço, um artigo intitulado “JUDEUS DE SEIS BRAÇOS” chamou a atenção.
Para assegurar-me de que o conteúdo do artigo não era uma piada de mau gosto ou um artigo antissemita, fui ao Google à procura de Pilar Rahola, autora do texto.
Descobri que ela é uma jornalista espanhola, católica, basca, musa do movimento separatista, polêmica e aparentemente “sem papas na língua” – chegou a “bater boca” com o ex rei da Espanha, Juan Carlos (que numa conferência disse para o presidente Maduro da Venezuela: “Por que no te callas?)
Fiquei em dúvida se exporia seu texto porque ele data de 2009, proferido no Fórum Global para Combate do Antissemitismo, em Jerusalém. Minha indagação logo se dissipou. Achei que o conteúdo continua sendo atualíssimo. Assim, quis dividi-lo com o leitor nesta página destinada a reflexões sobre temas presentes e continuamente debatidos.
O antissemitismo não é datado. Chega até nós através da História, bem antes do nascimento de Jesus. Porque ele existe não sei, mas afirmo que ele existe, veladamente ou não. As razões alegadas são inúmeras.
O que Pilar Rahola tem a dizer a respeito?
Começo assim, – antigamente – há 50 anos atrás, quando eu ainda era uma mulher bonita e atraente… Dizem, hoje, que não pareço ter a minha idade. Talvez porque não estou preocupada com ela, mas sim com a minha memória e presença no mundo que vem mudando, sem parar, de lá para cá. Chego até…