Ho Ho Ho
“Mamãe, olha um Papai Noel preto”, exclamou a criança, apontando para ele, embalado numa caixa de celofane, na prateleira do supermercado. Segui o dedo da criança, tão espantada quanto ela, apesar de ter sete vezes mais que sua idade.
“Mamãe, olha um Papai Noel preto”, exclamou a criança, apontando para ele, embalado numa caixa de celofane, na prateleira do supermercado. Segui o dedo da criança, tão espantada quanto ela, apesar de ter sete vezes mais que sua idade.
Cachorros não falam. Traduzem o silêncio. Cachorros não ocupam um espaço vertical como nós. Eles o ocupam horizontalmente, o que faz deles seres especiais. Deitados ao nosso lado, comandamos amorosamente os diálogos por uma só via.
Elon Musk é um bilionário americano, visionário, criador de futuros com suas máquinas de altíssima tecnologia – algumas ainda em fase de construção (é o criador do carro que se conduz, ou seja, sem motorista). Ele teve um filho há pouco a quem deu o nome de: X Æ A-12 Musk. Não é fake news! Este fato em si já seria suficiente para o mundo considerá-lo “louco”.
Gosto de árvores. Mais do que de jardins. Árvores, todo mundo sabe, usando eufemismos, são nossas raízes, nos dão sombra, frutas e flores e, entre tantas outras dádivas, a possibilidade de declararmos um amor recortado na casca do seu tronco.
Há dias não publico texto algum neste espaço. Por quê? Porque nada tenho a dizer! Pode ser que este momento dure ou até desapareça. Escrever ficção é mais fácil! Pensar o contemporâneo, o aqui e o agora, foge ao meu conhecimento porque é tudo muito confuso. A informação eletrônica, endeusada como única fonte de conhecimento, reforça o dito popular: o próprio feitiço virou contra o feiticeiro. O feiticeiro não consegue mais me enfeitiçar!
Quando jovens, acreditamos ter o direito de brigar por conceitos sem a vivência experimental. Só aprenderemos mais tarde que a teoria nem sempre é aplicável à realidade. Pensávamos que ser livre era poder fazer o que o corpo desejasse, além de receber as chaves de casa e guiar automóvel em qualquer direção. Estes caminhos, muitas vezes, não nos ensinaram nada que servisse para o trabalho e a carreira que escolhemos sem conhecer. Sucederam-se escolhas como a família, sendo esta uma liberdade assumida, mas não concebida.
Para não ter que enfrentar a complexidade da vida, por achar injusto ter que viver o que não se deseja, nos enclausuramos na torre de marfim. Perda de destino, aumento de necessidades, carência afetiva, amadurecimento a fórceps iniciam a corrosão de um sentimento aprisionante, nos encontramos acorrentados à vida, convictos de que a liberdade não passa de uma fantasia assim como a decantada felicidade.
Na juventude, olhávamos com certo desprezo para a realidade externa, o espírito entulhado de dúvidas, sonhando que, caso alcançássemos a liberdade, descongelaríamos e, derretidos, viveríamos num aquário translucido cheio de luz com outros peixes, também em liberdade para nadar para qualquer direção.
Reproduzo o artigo de JR GUZZO publicado na Gazeta do Povo no dia 17/2/2020.
O reproduzo por não saber expressar minha reflexão com tanta propriedade e clareza, mas texto que fala por mim e faz refletir.
Não escrevo sobre politica mas acredito em informação boa (mesmo se as vezes não concordo). Sou “ligada” nos acontecimentos em curso no Brasil e no Mundo. Gosto de criar possíveis tendencias!
Publico o texto Incoerência de JR GUZZO como parte de um apelo: não é mais “aguentável” ler e ouvir tanta aversão escatológica sobre o que se passa, presentemente, no nosso Pais!
A polarização acerbada, palavrões dirigidos aos políticos sobre fake e ou verdadeiras noticias.
Se merecidos ou não, não me compete julgar porque não consigo enxergar
No século passado havia um jogo com o nome Resta Um. Era uma caixa de baquelite cor creme com vários furos. Em cada furo uma peça vermelha para encaixar. Jogava-se a dois. Quem primeiro “comia” a última peça do tabuleiro, ganhava o jogo. É assim que me sinto quase todo dia quando tenho que levantar…
Hoje é domingo, dia de ler o jornal não em voo de pássaro, mas a passo de ganso. Nos dias da semana lemos as manchetes e, se necessário, comentamos, superficialmente, o tema da semana. Em geral, a notícia vai perdendo interesse; a análise do fato vai encurtando, o espaço ocupado diminuindo até desaparecer não só…
Tenho escrito sobre censura no FACE por ter tido algumas rejeições das fotos incluídas nas campanhas.
Na cronica, Tamanho Não é Documento, escolhi uma foto colorida para ilustrar o texto. A foto foi censurada. Desafiei o Face e mantive a foto, mas a publiquei em branco e preto. Foi aceita. O Face decidiu que a foto colorida “continha excesso de pele”!
Publico as duas fotos neste espaço para sua avaliação. Estamos sendo censurados? Pré-conceito em relação à pele: será por ser branca e ou não ter correspondente inserção de um afro descendente negro?