Tornar visível o invisível
Acabo de assistir ao filme “Privacidade Hackeada”. Não o recomendo para quem acredita
no bom senso da humanidade…
Acabo de assistir ao filme “Privacidade Hackeada”. Não o recomendo para quem acredita
no bom senso da humanidade…
As transformações que dizem respeito às mudanças no modo de viver, pensar, julgar, aceitar, são infinitas. As mudanças externas ocorrem com maior rapidez, é verdade, do que as nossas mudanças internas
Esfriou um tanto, muda o cenário das cidades brasileiras, ao menos as do Sul mais afeitas às oscilações de mau humor do tempo. O friozinho chega e logo vai embora, mas o costume perdura ainda por alguns dias: o uso da boina de lã. As cores variam muito e entre elas são costumeiras as boinas…
Deixei uma revista sobre a mesa do escritório debaixo de um livro. A revista é uma edição da Fapesp sobre Alzheimer (11/018). Tenho interesse em saber a respeito desta doença – com algum cientificismo – por razões que só a mente conhece: medo do tempo que passa. Mas as coisas aconteceram assim: Mais ou menos…
Vi o coração de Jesus à mostra, rasgado, a testa muito branca respingada com o sangue da coroa fincada em sua cabeça. Olhava para mim com olhos de vidro preto. Vi um coração que batia, veias de verdade, aberto com duas garras de alumínio, cada uma de cada lado, apartando a pele que o cobria…
Aprendi com meu pai, culto leitor, que não se dobra a página de um livro para lembrar onde paramos de ler. Dizia ele, com razão que rompo a história do livro. Ensinou-me a lembrar o número da página ao desejar voltar à leitura. Deixei, há algum tempo, de gravar o número por não lembrá-lo mais…
Mais uma vez, em curto espaço de tempo, estou cansada do país em que vivo. Assim, com esta inútil reflexão acima, sigo sobre o que acho do governo do presidente Jair Bolsonaro Inclui-me na contagem dos votos nulos quando da última eleição. Por nenhuma outra razão do que não me sentir confortável com o olhar…
Voltei de Portugal apaixonada pelos intrépidos navegantes portugueses que zarparam do pontão de Lisboa cuja última imagem de terra firme era a Torre de Belém. Mas é sobre as pegadas deixadas que escrevo , pois não há como escaparmos da nossa História, onde quer que se aloje, onde quer que haja chão para gravá-la. Uma…
No corredor do metrô vi um homem. Uma perna dobrada contra a parede, um chapéu a sua frente com moedas. Tocava acordeom. As teclas brancas, a caixa nacarada. Guardei o seu olhar. Não era triste. Um sorriso mudo e civilizado nos lábios.
O titulo é de um filme antigo cujo cenário é o século XI. Eu escrevo aqui no Século XXI, hoje, dia 13 de agosto de 2018. Porque lembrei do filme Em Nome da Rosa? Havia um convento que guardava escondido de monges interessados em ler Aristóteles e demais filósofos da era grega, livros de…