Na juventude, tive início profissional em história da arte, fotografia e reporter. Deixei de lado essas possíveis profissões para, durante o tempo que o destino me fez ser empresária porem, sem jamais deixar de me dedicar à escrita anônima. Gosto especialmente de crônicas e de criar histórias através de contos e novelas. Ao longo do tempo, construi uma visão de mundo mais sombria em busca de personagens alinhados às virtudes, às relações afetivas, erros e acertos nas suas vidas, acompanhando seus processos de transformação. Através destes recursos e de um olhar receptivo sobre o pensamento da alma, tento transpor para o papel o Real Cotidiano de todos nós.

Ministério de Recursos Humanos

“Quando o povo desperta, expectativas frustradas são mais incendiárias do que as necessidades nunca atendidas”
( Georges Clemenceau – 1841/1929)

Detive-me nesta citação de Clemanceau porque ela cabe, à perfeição, não só no cenário brasileiro, mas na maioria dos países cujo povo afirma, aleatoriamente, haver mais pessoas ignorantes do que pessoas bem informadas. Na verdade, a pobreza e a ignorância andam de mãos dadas.

Noite Feliz, Férias Felizes

Férias. Uma imagem de felicidade que vai se defasando à medida que entramos na faculdade. Fica gravada como tendo sido uma   época feliz, depois que saímos da faculdade para enfrentar a vida!

Natal. Suscita igualmente a mesma fantasia.  Supondo que o universitário já esteja casado e com filhos, as duas imagens se sobrepõem.

Férias. Com a proximidade das datas e o merecido descanso dos adultos, ela deixa de ser uma alucinação, uma miragem para, eventualmente, tornar-se realidade e nos fazer esquecer o “suplício” que foi o período natalino.

Natal. Tendo em vista o número de novos avós que surgem com os segundos e terceiros casamentos dos filhos, novas mães ou duas ou três madrastas, vários primos sem consanguinidade alguma, meio que obrigados a se darem bem, pais e mães tendo que cuidar para não ofender nenhum(a) ex esposa/marido ,afinal, “mãe/pai de meus filhos” , como dizem, quiçá, com renovado amor dedicado aos seus exes, inicia-se a negociação anual entre os casais separados.  Os dois eventos chegam após transações Inter familiares sobre quem vai festejar o Natal,  como e em casa de quem , assim como as férias, que filho vai passar as férias onde e com qual dos pais.

Judeus de seis braços

Ao abrir meu e-mail na primeira hora da manhã em busca de uma inspiração para inserir nesse espaço, um artigo intitulado “JUDEUS DE SEIS BRAÇOS” chamou a atenção.

Para assegurar-me de que o conteúdo do artigo não era uma piada de mau gosto ou um artigo antissemita, fui ao Google à procura de Pilar Rahola, autora do texto.

Descobri  que ela é uma jornalista espanhola, católica, basca, musa do movimento separatista, polêmica e aparentemente “sem papas na língua” – chegou a “bater boca” com o ex rei da Espanha, Juan Carlos (que numa conferência disse para o presidente Maduro da Venezuela: “Por que no te callas?)

Fiquei em dúvida se exporia seu texto porque ele data de 2009, proferido no Fórum Global para Combate do Antissemitismo, em Jerusalém. Minha indagação logo se dissipou. Achei que o conteúdo continua sendo atualíssimo. Assim, quis dividi-lo com o leitor nesta página destinada a reflexões sobre temas presentes e continuamente debatidos.

O antissemitismo não é datado. Chega até nós através da História, bem antes do nascimento de Jesus. Porque ele existe não sei, mas afirmo que ele existe, veladamente ou não. As razões alegadas são inúmeras.

O que Pilar Rahola tem a dizer a respeito?

De mulher para mulher

Começo assim, – antigamente – há 50 anos atrás, quando eu ainda era uma mulher bonita e atraente… Dizem, hoje, que não pareço ter a minha idade. Talvez porque não estou preocupada com ela, mas sim com a minha memória e presença no mundo que vem mudando, sem parar, de lá para cá. Chego até…