Na juventude, tive início profissional em história da arte, fotografia e reporter. Deixei de lado essas possíveis profissões para, durante o tempo que o destino me fez ser empresária porem, sem jamais deixar de me dedicar à escrita anônima. Gosto especialmente de crônicas e de criar histórias através de contos e novelas. Ao longo do tempo, construi uma visão de mundo mais sombria em busca de personagens alinhados às virtudes, às relações afetivas, erros e acertos nas suas vidas, acompanhando seus processos de transformação. Através destes recursos e de um olhar receptivo sobre o pensamento da alma, tento transpor para o papel o Real Cotidiano de todos nós.

A cor do sonho

Na maca, no antebraço um aparelho de pressão, no outro uma injeção de contraste cujo objetivo era dilatar todas as veias do corpo para saber a quantas batia o seu coração. A cabeça parecia que ia se separar do tronco, as pernas inexistentes, o corpo prestes a estourar. Durante torturantes 17 minutos achou que o…